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Ações da Oi operam voláteis, com dúvidas sobre realização de assembleia com credores

Atualizado 04/03/2024 às 15:07:13

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Os papéis da Oi operam voláteis, rondando a estabilidade, em razão das dúvidas sobre a realização da assembleia com credores (AGC), que vai tratar do plano de recuperação da tele. A menos de 24 horas do evento, a companhia aguarda resposta ao pedido de adiamento do encontro feito pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Até que a Justiça decida o contrário, a assembleia continua de pé.

A assembleia foi marcada para amanhã (terça-feira, 05/03), de forma presencial, no Hotel Windsor Marapendi, Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. Caso não haja quórum, uma nova assembleia será realizada em segunda convocação, dia 11 de março, no mesmo horário e local. Semana passada, a Anatel pediu à Justiça o adiamento da assembleia porque há uma negociação em andamento com a Oi, no Tribunal de Contas da União (TCU), na qual as partes discutem o futuro da concessão de telefonia fixa.

A questão tem potencial de influenciar de modo decisivo o saldo da dívida da Oi, bem como o destino dos seus bens reversíveis (conjunto de ativos atrelado à concessão de telefonia fixa, mas também usados para outros fins, como banda larga). A agência considera que seria prudente que os credores aguardem o desfecho antes de seguir para a assembleia.

Ao receber o pleito da Anatel, a 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro pediu uma manifestação sobre o assunto para a Oi, o Ministério Público e os administradores judiciais do processo de recuperação e todos responderam ao juízo que são contra a postergação. Há pouco, Oi ON (OIBR3) operava estável (R$ 1,02), na mínima (R$ 1,06 na máxima), assim como e Oi PN (OIBR4), a R$ 2,04 (R$ 2,03 na mínima e R$ 2,07 na máxima).

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