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Atividade em serviços turbinada nos EUA derruba Ibovespa, puxa juros e zera queda do dólar

Atualizado 06/09/2023 às 12:14:34

O pessimismo global com a trajetória de juros nos EUA aumentou na véspera de feriado brasileiro com o melhor desempenho do setor de serviços dos EUA em seis meses (54,5 pontos em agosto), segundo o índice dos gerentes de compras do instituto ISM. O Ibovespa, que vinha descolado da cautela externa e quase retomou os 118 mil pontos na máxima (117.970,71), com supersafra de grãos melhorando as perspectivas para inflação, revisões altistas do PIB do ano e papéis de commodities, devolveu tudo em minutos e voltou aos 116 mil (116.534,49 na mínima; há pouco -0,67%). O Ibovespa futuro cai 0,88% (117.950).

O dólar DXY volta a se aproximar dos 105 pontos (+0,18%, a 104,992), tirando os US$ 90 do Brent para novembro (-0,63%, US$ 89,51) e afastando o dólar por aqui das mínimas intraday, quando tocaram, respectivamente, R$ 4,9547 à vista e de R$ 4,9735 no futuro.

A curva de juros está nas máximas nos prazos mais longos: jan/27 (+8,5 pontos-base) a 10,555%, jan/29 a 11,040% (+8 pbs) e jan/31 a 11,330% (+9 pbs), enquanto jan/24 é estável em 12,375% e jan/25 sobe a 10,635% (também na máxima, pedindo 2 pontos-base a mais de prêmio).

Nos EUA, o Nasdaq e o S&P renovam mínimas (-1,19% e -0,83%, respectivamente; Dow Jones cai 0,54). O rendimento da T-note de 2 anos voltou a ultrapassar 5% (+6,1 pbs, a 5,027%), e o de 10 anos, após máxima em 4,30%, sobe 2,4 pbs (4,292%). (BDM Online + agências)

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