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Ativos domésticos descolam do bom humor em NY e caem sob o peso do fiscal

Atualizado 30/10/2023 às 16:26:18

[30/10/23] Da Redação do Bom Dia Mercado

Os ativos domésticos seguem em deterioração nesta tarde, após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ter evitado cravar que a meta fiscal zero de 2024 está de pé, em coletiva no fim da manhã. Depois de o presidente Lula ter descartado a meta na 6ªF, hoje o ministro afirmou que seu papel “é buscar o equilíbrio fiscal”. “Farei isso enquanto estiver no cargo”, disse.

A afirmação, contudo, não foi suficiente para tranquilizar os agentes. Nos juros, o miolo da curva chegou a subir perto de 0,40pp. Há pouco, o DI Jan27 avançava 0,30pp, a 11,25%. O dólar à vista sobe 0,70%, a R$ 5,0480 e o Ibovespa perdeu aos 113 mil pontos. Há pouco, recuava 0,46%, a 112.776,26. Abalados pela disparada dos juros futuros, papéis de empresas do varejo e consumo lideram as baixas. Petroleiras acompanham o forte recuo (-3%) do Brent. Na outra ponta, a alta do minério de ferro na Ásia coloca as metálicas na liderança dos ganhos do dia.

Em NY, as bolsas têm um dia muito positivo à espera de dados e eventos importantes na semana, como a decisão do Fed, na 4ªF, e o balanço da Apple, na 5ªF. O mercado se recupera de parte das perdas recentes que levaram tanto o Nasdaq quanto o S&P 500 ao território de correção, enquanto monitora o conflito Israel-Hamas e o perigo da entrada de países como o Irã na guerra. Há pouco, o Dow Jones +1,58%, o S&P 500 +1,18%, o Nasdaq +1,21%. O índice dólar cai 0,37%, a 106,161 e os juros dos Treasuries têm alta moderada nos principais vencimentos. (Ana Conceição)

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