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Ativos domésticos se ajustam a cenário de corte de juros pelo Fed apenas em junho; NY corrige excessos de ontem

Atualizado 14/02/2024 às 15:05:48

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[14/02/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

Investidores aproveitam o pregão mais curto desta 4ªF de Cinzas na B3 para ajustar as posições à realidade de Wall Street durante o feriado prolongado no Brasil.

Ontem, com a bolsa brasileira fechada, os índices sofreram forte queda em NY, repercutindo o dado de inflação de janeiro acima do esperado. Embora o CPI não seja a medida preferida do Fed, que se baseia mais pelo PCE, o dado mais elevado fez o mercado rever as apostas de início do corte dos juros pelo BC americano, adiando as expectativas de maio para junho.

Há pouco, o Ibovespa lutava para manter a linha dos 127 mil pontos (-0,80%, aos 127.006 pontos) na briga pelo vencimento de índice futuro e exercício de opções sobre o índice no fechamento do pregão de hoje. O volume segue fraco, projetando R$ 10 bilhões no fechamento, mas deve ser inflado na última hora da sessão pelos vencimentos.

Em NY, declarações do presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, ajudaram a melhorar o humor dos investidores após o susto de ontem. Segundo ele, o Fed não vai se “ater a apenas um mês de dado. Está claro que inflação está caindo”. Ele disse ainda que “não queremos seguir nesse nível restritivo e política por muito tempo.”

As bolsas americanas mostram sinais de recuperação, puxadas principalmente pelas techs. O Dow Jones sobe 0,04% (38.287,87), seguido pelo S&P500 (+0,42%, a 4.973,95) e Nasdaq (+0,65%, a 15.757,62).

Os juros dos Treasuries recuam, devolvendo parte dos excessos de ontem, assim como o dólar frente aos pares internacionais (DXY -0,25%). Aqui, os juros futuros registram alta moderada em toda a curva, enquanto o dólar sobe 0,20%, a R$ 4,9711. (Téo Takar)

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