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Balança comercial chinesa reacende preocupação com recessão global e deixa mercados cautelosos

Atualizado 08/08/2023 às 19:30:03

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Os números piores que o esperado da balança comercial da China reacenderam as preocupações dos investidores sobre o risco de uma recessão global, derrubando os ativos de risco e estimulando a busca por posições defensivas no dólar e nos Treasuries nesta 3ªF.

O índice DXY avançou 0,49%, para 102,549 pontos, com euro (-0,44%, a US$ 1,0954) e libra (-0,32%, a US$ 1,2743) perdendo terreno para a divisa americana. Já o juro do T-bond de 30 anos caiu a 4,198%, de 4,2683%, ontem. O da T-note de 2 anos cedeu a 4,745% de 4,7661%, o da T-note de 5 anos recuou a 4,1055%, de 4,1669%, e o da T-note de 10 anos caiu a 4,021%, de 4,0895%.

Além da balança chinesa, Wall Street também sofreu pressão do rebaixamento dos ratings de bancos regionais americanos pela Moody’s. O índice Dow Jones caiu 0,45%, aos 35.314,49 pontos. O S&P500 recuou 0,42%, aos 4.499,38 pontos. O Nasdaq perdeu 0,79%, aos 13.884,32 pontos.

Por aqui, as atenções recaíram sobre a Ata do Copom, que tentou segurar as apostas numa aceleração dos cortes na Selic a 0,75pp, influenciando a parte mais curta da curva de juros, que caiu menos que os vencimentos mais longos, afetados pelo tombo nos Treasuries. No fechamento, o contrato de DI para jan/24 caiu a 12,460% (contra 12,476%, ontem); jan/25 cedeu a 10,445% (de 10,532%); e jan/26, a 9,865% (de 9,993%). O jan/27, a 9,985% (de 10,112%); jan/29, a 10,440% (de 10,578%); e jan/31, a 10,700% (de 10,838%).

Já o Ibovespa seguiu a tendência de Wall Street, mas conseguiu se afastar das mínimas com a ajuda de Petrobras PN (-0,10%) , que reagiu à recuperação dos preços do petróleo no meio da tarde, após a Ucrânia ameaçar retaliar o fornecimento da commodity pela Rússia. O índice fechou em queda pelo sexto pregão seguido, de 0,24%, aos 119.090,24 pontos. O volume financeiro somou R$ 21,9 bilhões.

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