Os mercados globais começam o dia com os balanços do BofA e Goldman Sachs, antes da abertura em NY. Na sequência, dois dados da atividade podem confirmar as apostas de que o juro não subirá mais nos EUA: vendas no varejo (9h30) e produção industrial (10h15).

Também são importantes as falas de três dirigentes do Fed: John Williams (9h), Michelle Bown (10h20) e Tom Barkin (11h45).

À noite (23h), sai o PIB/3Tri da China, produção industrial e vendas no varejo, enquanto aqui a Vale divulga o seu relatório de produção. Ainda na agenda doméstica, estão previstos hoje o IGP-10 de outubro (8h) e o volume de Serviços em agosto (9h).

As notícias da guerra Israel-Hamas são monitoradas com atenção pelos investidores, mas sem causar estresse.

No final da noite, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, que está em Tel Aviv, confirmou que o presidente dos EUA viajará a Israel amanhã, 4ªF, para mostrar apoio ao governo de Netanyahu e na tentativa de evitar os riscos de a guerra se expandir.

Também ontem à noite, o chanceler do Irã, Hossein Amirabdollahian, disse que aliados preparam um “ataque preventivo” contra Israel para as “próximas horas”. “A resistência não deixará o regime sionista fazer qualquer ação em Gaza”.

O mercado parece estar acreditando que um desfecho diplomático, conduzido por Washington, será o mais provável. A situação, no entanto, é de grande instabilidade e qualquer surpresa pode ter um forte impacto nos negócios.

OFFSHORE – O relator do projeto de taxação dos fundos exclusivos e offshore reúne-se hoje com Haddad para tratar de pontos polêmicos e ainda sem consenso na proposta, como a assimetria de tratamento em prejuízo dos investidores que aplicam fora do Brasil.

JUROS DO ROTATIVO – Terminou sem consenso a reunião nesta 2ªF do presidente do BC com representantes de 12 entidades da indústria de cartão de crédito, em São Paulo, sobre o parcelamento sem juros. Campos Neto sugeriu uma limitação de 12 parcelas.

FGTS – Após se reunir com Haddad, nesta 2ªF, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, decidiu retirar de pauta o processo que discute a correção monetária do Fundo de Garantia. O julgamento seria retomado amanhã, mas foi reagendado para 8 de novembro.

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