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BDM Express: Após FED, BCE eleva juro da zona do euro

Atualizado 27/07/2023 às 06:05:40

Depois do Fed, hoje é a vez de o BCE subir o juro da zona do euro em 25pb (para 4,25%). A decisão será anunciada às 9h15, seguida de coletiva de Lagarde (9h45). Minutos antes (9h30), os EUA divulgam o PIB do 2Tri, que deve desacelerar para 1,8% (2%/1Tri), enquanto NY repercute a possibilidade de ter se encerrado o ciclo de aperto monetário e o salto de quase 7% das ações da Meta no after hours.

Aqui, o investidor de Petrobras avalia o relatório de vendas e produção do segundo trimestre, divulgado ontem à noite, à espera dos resultados de Vale, que sai após o fechamento.

Dados demonstrando o enfraquecimento da atividade econômica na zona do euro e a forte desaceleração da inflação em junho justificariam posição mais dovish do BCE. A ideia seria dar tempo para os efeitos do aperto acumulado, que ainda não surgiram integralmente na economia europeia.

Nesta 4ªF, Powell garantiu picos de entusiasmo ao afirmar que uma pausa em setembro “é uma possibilidade, assim como um aumento”. Alguns aspectos destacados por ele tiveram um viés claramente dovish e, dessa forma, a pausa em setembro estaria praticamente contratada.

Com o Fed roubando a cena, a decisão da Fitch de elevar o rating soberano do Brasil de BB- para BB, com perspectiva estável, acabou ficando em segundo plano, mas teve efeito positivo, sobretudo, no câmbio. Na curva do DI, a notícia elevou para 75% as chances de um corte de 50pb da taxa Selic. Já o dólar ampliou a queda com o Fed, fechando abaixo de R$ 4,73, em nova mínima do ano.

UPGRADE – Segundo a Fitch, a mudança da nota do Brasil “reflete o desempenho macroeconômico e fiscal do País acima do esperado, em meio a choques sucessivos nos últimos anos, política proativas e reformas”. Haddad comemorou a “primeira das grandes agências” que muda a nota de crédito do Brasil.

POCHMANN – Vai mesmo ser o presidente do IBGE; a informação foi confirmada pelo ministro Paulo Pimenta, que não vê “controvérsias” no governo em torno do nome do economista. Ainda não há data para a posse.

MAIS AGENDA – O mercado projeta déficit primário de R$ 45,30 bilhões para o Governo Central em junho (14h30). Para o Caged (14h), a mediana indica criação líquida de 162 mil postos formais de trabalho. Às 8h30, o BC solta os dados de crédito e endividamento das famílias em junho.

MAIS BALANÇOS – O lucro líquido da Vale deve ficar em US$ 2,12 bilhões no 2Tri, queda de 48% no intervalo anual. Também depois do fechamento, saem Multiplan e Hypera. Já antes da abertura, atenção para a Gol. Nos EUA, Intel (após o fechamento) e Mastercard e McDonald´s (antes da abertura) publicam seus resultados. Entre os indicadores, às 9h30, saem o auxílio-desemprego e às 11h, é a vez das vendas pendentes de imóveis em junho.

AFTER MARKET – A Meta deu show no pregão noturno (+6,94%), com lucro líquido 16% maior, de US$ 7,788 bilhões no 2Tri, ou de US$ 2,98 por ação diluída. O resultado superou as expectativas dos analistas, de US$ 2,91 por papel.

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