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BDM Express: Bancos centrais decidem juros

Atualizado 18/09/2023 às 05:57:36

Na bateria de reuniões de política monetária desta semana, o Copom, o Fed, BoE, BoJ, PBoC decidem juros. A Super Quarta (20) concentra no radar as sinalizações de eventual aperto extra nos EUA ainda este ano e a possível aceleração no ritmo de corte da Selic pelo BC, no último trimestre. Em NY, Lula abre amanhã a Assembleia-Geral da ONU e Haddad lança hoje os títulos soberanos sustentáveis na Nyse, os chamados green bonds.

Integrando a comitiva presidencial, Lira disse que o Centrão entrou na base do governo, após os partidos do bloco receberem ministérios, e promete a conclusão da reforma tributária em outubro, assim que a PEC voltar do Senado. O presidente da Câmara dos Deputados também acredita na aprovação da taxação das offshores.

Às vésperas do Copom, de 68 casas ouvidas pelo Broadcast, 55 (81%) esperam quedas sequenciais de 0,50 ponto na Selic até o final de 2023, enquanto 12 (18%) preveem aceleração do ritmo de baixa, com ao menos uma redução de 0,75pp este ano.

BCS EM AÇÃO – O consenso é de que o Fed manterá o juro nesta 4ªF. Quanto ao BoE inglês, a aposta mais provável no mercado é de que vem aí o último aperto monetário do ciclo. O BoJ japonês decide juro na virada de 5ªF para 6ªF e o PBoC chinês estabelece amanhã (3ªF) à noite a taxa de juro de referência (LPR) de 1 e 5 anos.

LULA EM NY – Abre amanhã a Assembleia-Geral da ONU. Uma reunião com Biden está prevista para acontecer na tarde de 4ªF. Lula também ofereceu dois horários ao presidente ucraniano Zelenski. Mas ainda não há uma data fechada. Em Cuba, considerou o embargo à ilha como “ilegal”. Defendeu uma “governança global mais justa”.

GREEN BONDS – Haddad participa hoje (9h) do painel “Transformação Ecológica”, promovido na Nyse, quando deve lançar os títulos soberanos sustentáveis. Ontem à noite, Haddad disse que o governo brasileiro concluiu o roadshow da emissão de títulos de dívida de sustentáveis. Nos bastidores, a expectativa é de que a emissão seja da ordem de US$ 2 bilhões e ocorra até meados de novembro.

REFORMA TRIBUTÁRIA – Em entrevista à Folha no fim de semana, Arthur Lira disse que pretende concluir a votação da PEC da Reforma Tributária ainda em outubro, assim que o texto sair do Senado. Lira também acredita na aprovação do projeto de tributação das offshores.

Contrariando as declarações do presidente do PP, Ciro Nogueira, que continua com ataques ao presidente Lula, Lira disse que, após receberem ministérios, as bancadas do Progressistas e do Republicanos farão parte da base do governo. E confirmou que as negociações envolvem a Caixa e cargos da Funasa.

MAIS AGENDA – Às vésperas do Copom, investidores conferem hoje, às 8h, a prévia do IPC-S e o IGP-10 de setembro, que deve avançar 0,28% (mediana no Broadcast), após ter caído 0,13% em agosto. Amanhã (3ªF), saem a parcial do IPC-Fipe e o IBC-Br de julho. Na Focus de hoje (8h25), a mediana do PIB pode ser gradativamente ajustada em alta. Na semana passada, estava em 2,64%.

LÁ FORA – A leitura preliminar de setembro do PMI/S&P Global composto sai na 6ªF nos EUA, zona do euro, Alemanha e Reino Unido. Hoje (11h), sai a confiança das construtoras americanas em setembro. O CPI de agosto na zona do euro (amanhã, 3ªF) e no Reino Unido (4ªF), além da participação de Christine Lagarde em palestra na 5ªF, pegam os mercados convencidos de que o ciclo de aperto monetário do BCE já chegou ao final. No Japão, a bolsa ficou fechada em razão de feriado.

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