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BDM Express: Mercado piora humor com Fed e ruídos fiscais

Atualizado 10/01/2024 às 06:10:53

Na defensiva com o CPI de amanhã, NY continua baixando a bola sobre um corte do juro em março e espera hoje pelos comentários do Fed boy John Williams em evento, às 17h15. Por aqui, o diretor de Política Econômica do BC, Diogo Guillen, participa às 11h de evento sobre conjuntura econômica, enquanto os mercados domésticos já começam o ano entrando na pilha de um Fed menos dovish e dos ruídos fiscais domésticos.

Na novela da MP da Reoneração da folha, Pacheco pretende costurar uma saída política até 6ªF. No início da noite, se reuniu com Lula para fechar um acordo sobre a MP e, segundo o colunista Valdo Cruz/g1, disse ao presidente que a MP “dificilmente será aprovada”.

Pacheco relatou que o clima dentro do Congresso é muito ruim para a MP e que a medida tem grandes chances de ser derrotada ou até devolvida. Uma saída seria o próprio governo retirar a MP de tramitação e o envio por por projeto de lei em regime de urgência. A decisão teria ficado para hoje, em reunião entre Dario Durigan (interino na Fazenda) e a equipe de Pacheco.

Na Folha, o presidente do Senado conversaria com o ministro Haddad antes de uma decisão. A intenção seria estudar alternativas e esgotar todas as possibilidades para evitar uma ruptura institucional. Pacheco também telefonaria para Lira.

Ligaria também para as lideranças partidárias que faltaram à reunião de ontem, como Otto Alencar (PSD) e Eduardo Braga (MDB). Como se imaginava, o encontro desta 3ªF foi inconclusivo e esvaziado pelo recesso.

Pacheco diz estar comprometido a buscar uma “solução de arrecadação sustentável” e admitiu “remodelamento” da desoneração, com transição gradativa entre o texto aprovado pelo Congresso e o exigido pelo governo.

O presidente do Congresso rechaçou o comentário de Dario Durigan de que, sem a MP, o governo pode ter que mudar a meta fiscal.  “Seguramente, não será por isso, até porque temos outras alternativas, tanto de arrecadação, quanto de corte de gastos públicos, que podem manter essa desoneração, que era o que sustentava a geração de empregos”, observou.

“PIBÃO” – Em entrevista veiculada ontem à noite pela Voz do Brasil, Tebet apostou que a economia brasileira vai crescer mais de 2% este ano, contra a previsão mais conservadora do mercado no Focus, de 1,59%. A aposta da ministra está em linha com a previsão da Fazenda, que estima alta do PIB de 2,2% neste ano.

Para justificar o otimismo, Tebet citou os investimentos do PAC e a “credibilidade do mercado” sobre a condução da economia pela equipe da Fazenda e do Planejamento, construída ao longo do último ano.

MAIS AGENDA – Saem aqui a primeira prévia de janeiro do IPC-Fipe (5h), além dos dados da Anfavea de produção de veículos em dezembro e do fluxo nas estradas pedagiadas no mês de Natal, ambos às 10h.  Nos EUA, serão divulgados os estoques no atacado em novembro (12h) e as reservas de petróleo do DoE (12h30).

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