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Bolsas ampliam perdas em NY e Ibovespa acompanha

Atualizado 26/09/2023 às 15:04:19

As bolsas de NY ampliam as perdas nesta tarde, pressionadas por um combo de fatores negativos que inclui dados ruins sobre a atividade nos EUA, perspectiva de juros altos por mais tempo e receios com a economia da China.

A forte queda do índice de confiança medido pela Conference Board – de 108,7 para 103, de agosto para setembro – e o recuo bem maior (-8,7%) que o esperado (-2%) nas vendas de moradias novas em agosto, aumentaram a cautela entre os investidores, já ressabiados com a posição mais conservadora do Fed.

Ontem à noite, mais um dirigente, Neel Kashkari (Minneapolis) defendeu mais aumento de juro pelo BC americano. O Dow cai 1,13%, o S&P 500 recua 1,32%, o Nasdaq cede 1,40%. O índice dólar (DXY) sobe pela 5ª sessão consecutiva: +0,18%, a 106,191. Os retornos dos Treasuries estão mistos. Os de curto prazo, como as T-notes de 2 e 5 anos, oscilam entre pequenas quedas e altas. Os de longo estão mais firmes na alta.

Por aqui, o Ibovespa tem perdas generalizadas entre os setores e cai 1,12%, a 115.624,05 pontos. O principal índice da B3 é pressionado pelo mau humor externo e por questões internas, como a perspectiva consolidada pela ata do Copom de que não haverá aceleração no corte de juro.

O teor da ata, o IPCA-15 com abertura não tão benigna como esperado e o pedido de mudança na classificação dos precatórios, que pode liberar espaço para mais gastos, pressionam os DIs. O dólar à vista sobe 0,19%, a R$ 4,9754. (Ana Conceição)

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