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Bolsas caem em NY com dados de EUA e China; Petrobras limita queda do Ibovespa
As bolsas seguem em queda em NY nesta tarde, pressionadas pelo desempenho do varejo nos EUA acima do esperado, sugerindo que a economia americana pode suportar juros mais altos.
Também reagem ao alerta da Fitch, de que pode rebaixar grandes bancos, como JPMorgan e Bank of America. E as preocupações com a economia da China recrudesceram com dados abaixo do esperado no varejo e na produção industrial do país em julho. O Dow cai 0,86%, o S&P 500 recua 0,93% e o Nasdaq cede 0,84%.
Ainda pesando no sentimento dos investidores, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, que vota no Fomc, disse hoje não estar pronto “para dizer que terminamos de elevar os juros”. A despeito disso e do varejo, o juro da T-note de 2 anos e o índice dólar (-0,10%, a 103,091) caem.
Por aqui, o Ibovespa (-0,13%, a 116.657,54) segue o mau humor externo, especialmente pressionado pela China, mas a alta da Petrobras (#PETR4 +2,02%) diminui as perdas do índice.
A empresa anunciou reajustes expressivos nos preços da gasolina e do diesel, o que levou a revisões para cima nas projeções do IPCA 2023. Segundo o presidente do BC, Campos Neto, os aumentos vão elevar o índice de inflação em 0,40pp.
Os juros futuros reagiram em alta, mas se distanciaram das máximas do dia. O DI Jan25 sobe a 10,490%, de 10,451% ontem. Segundo analistas, a curva zerou a chance de corte de 0,75pp na Selic em setembro após os reajustes dos combustíveis. O dólar sobe 0,33%, a R$ 4,9830. (Ana Conceição)