Diversos
Bolsas derretem com medo da guerra e dos juros altos
A situação no Oriente Médio desencadeia forte onda de volatilidade e busca por segurança. As bolsas cedem em todo o mundo, enquanto títulos e petróleo sobem com medo de que a guerra de Israel se espalhe.
Está previsto para hoje uma reunião de líderes da região no Cairo. Além da geopolítica, o mercado tem sido agitado pelas preocupações com a permanência das taxas de juro elevadas por mais tempo. Hoje, foi a vez de Raphael Bostic (Atlanta) indicar que cortes de juros não devem ocorrer até meados de 2024 nos EUA.
Apesar da temporada de lucros positiva, em NY Dow cai -0,56%; Nasdaq -1,47% e o S&P -1,03%, se aproximando de sua média móvel de 200 dias, limite que prenuncia mais perdas, se ultrapassado. O “medidor do medo” Vix paira perto do seu nível mais alto desde março (21). Aqui, dia de exercício de opções sobre ações, o Ibovespa é puxado adicionalmente por ações de grande peso e ligadas a commodities.
Mesmo Petrobras cai, com o mercado avaliando o anúncio de corte no preço da gasolina. No mercado de câmbio, o dólar ronda a estabilidade (DXY -0,09%, aos 106,160 pontos) e ante o real cai 0,26%, a R$ 5,0399, com entrada externa. Os juros futuros oscilaram, mas passaram a seguir os yields dos Treasuries e recuam mais de 10 pp a partir de Jan/25. (Ana Katia)
