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Bolsas em NY têm 8ª semana seguida de ganhos; Ibovespa renova recorde histórico de fechamento

Atualizado 26/12/2023 às 09:54:39

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[22/12/23] Da Redação do Bom Dia Mercado

Para fechar o último pregão antes do Natal, as bolsas em NY fecharam estáveis nesta 6ªF, mas sacramentaram a oitava semana consecutiva de ganhos, esticando o rali de fim de ano.

Os investidores tiveram mais motivos para seguir o ritmo, uma vez que o núcleo da inflação de consumo (PCE) dos EUA, indicador preferido do Fed, desacelerou além do esperado pelo mercado. Para completar, as expectativas dos preços ao consumidor, da Universidade de Michigan, também caíram.

Os dados dão ainda mais incentivos para o mercado crer que o BC americano não só deve iniciar o ciclo de corte de juros em março de 2024, como os traders também estão divididos de que as taxas sejam reduzidas entre 150 pbs (35,5%) e 175 pbs (35,1%) no ano que vem, segundo o CME Group.

No câmbio, os indicadores ajudaram o dólar a seguir o ritmo dos últimos dias e a perder em relação ao real e a outras moedas de peso.

Em Nova York, o índice Dow Jones cedeu 0,05%, aos 37.385,83 pontos. O S&P 500 ganhou 0,17%, aos 4.754,64 pontos. E o Nasdaq avançou 0,19%, aos 14.992,97 pontos. Na semana, os índices subiram 0,21%, 0,79% e 1,21%, respectivamente.

Por aqui, o Ibovespa subiu e renovou a máxima histórica de fechamento pela quarta vez somente nesta semana, além de alcançar os 133 mil pontos na máxima da sessão. Sem indicadores, o índice paulista subiu puxado pelo exterior e pelas ações de bancos e petroleiras, este último acompanhando o ganho de 3% do petróleo Brent nesta semana.

Outro fator de animação foi a aprovação da MP das apostas esportivas online na Câmara, decisão que pode acrescentar cerca de R$ 12 bilhões aos cofres públicos no ano que vem e ajudar a zerar o déficit fiscal.

Na B3, o Ibovespa fechou em alta de 0,43%, aos 132.750,03 pontos, com volume de R$ 19,9 bilhões. Na semana, o índice acumulou alta de 1,96%. O dólar à vista fechou em queda de 0,53%, a R$ 4,8616. Na semana, a moeda recuou 1,53%. (Eduardo Saraiva)

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