A sexta-feira de emenda do feriado prolongado teve poucos negócios na B3 e no mercado de câmbio. No exterior, a agenda esvaziada também se refletiu em poucas emoções nas bolsas americanas.

Wall Street operou o dia no positivo, com destaque para a recuperação das ações da Apple, após duas sessões em queda, abatidas pela notícia de que o governo da China proibiu o uso de iPhones por autoridades e empresas estatais chinesas. Na semana, porém, o saldo foi negativo para as bolsas americanas, refletindo a possibilidade de novas altas dos juros pelo Fed, o banco central americano, por causa da inflação, que segue acima da meta, e da economia, que continua aquecida.

O índice Dow Jones subiu 0,22%, aos 34.576,59 pontos. O S&P500 ganhou 0,14%, aos 4.457,49 pontos. E o Nasdaq teve alta de 0,09%, aos 13.761,53 pontos. Porém, na semana, os índices acumularam perdas de 0,75%, 1,29% e 1,93%, respectivamente.

No Brasil, o mercado acionário foi afetado por notícias vindas da China, que pesaram sobre papéis de produtoras de commodities, especialmente a Vale. Ontem, os dados da balança comercial chinesa em agosto mostraram queda tanto das importações quanto das exportações, reforçando as preocupações sobre a desaceleração da segunda maior economia do mundo. Hoje, o governo chinês anunciou que pretende aumentar a fiscalização do mercado de minério de ferro no país.

O Ibovespa registrou quarta sessão seguida no vermelho, com queda de 0,58%, aos 115.313,40 pontos, e volume financeiro de apenas R$ 16,5 bilhões. Na semana, o índice caiu 2,19%. O dólar à vista fechou em leve baixa de 0,02%, a R$ 4,9828. Na semana, a moeda subiu 0,86%. (Téo Takar e Ana Conceição)