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Bolsas fecham estáveis mesmo após inflação acima do esperado
[11/01/24] Da Redação do Bom Dia Mercado
As bolsas no Brasil e nos EUA encerraram dentro da estabilidade nesta 5ªF, longe das mínimas registradas ao longo da sessão, depois que os investidores analisaram a fundo os dados da inflação americana.
O CPI de dezembro veio ligeiramente mais forte do que o esperado, o que causou preocupações sobre quando o BC americano começará a cortar juros. Além disso, os pedidos semanais de auxílio-desemprego não mostraram sinais de enfraquecimento do mercado de trabalho.
A presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, disse que março é provavelmente muito cedo para reduzir as taxas. A visão foi apoiada pelo presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin, que procura mais evidências de que a inflação está caminhando em direção à meta.
Ainda assim, para analistas, a maioria dos traders está convencida de que o BC americano já encerrou o ciclo de alta e vai flexibilizar o juro em março de 2024. Essa a visão de 70% do mercado, segundo o CME Group.
Os rendimentos dos Treasuries, por sua vez, mostraram ganhos no começo do pregão, mas fecharam em queda.
Por aqui, o Ibovespa seguiu a indecisão de NY e caiu de forma moderada. O IPCA de dezembro veio acima do esperado, mas terminou 2023 abaixo do teto da meta. A avaliação é que embora não se possa apostar em uma aceleração do corte da Selic, tampouco o Copom deixará de cortar o juro em 0,50 p.p. nas próximas duas reuniões.
No câmbio, o dólar foi na contramão do exterior e fechou em leve baixa, mais uma vez apoiado pelo fluxo positivo de recursos, especialmente pela conta comercial.
O Ibovespa fechou em queda de 0,15%, aos 130.648,75 pontos, com volume de R$ 20,4 bilhões. O dólar à vista caiu 0,34%, a R$ 4,8752.
Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,04%, aos 37.711,15 pontos. O S&P 500 cedeu 0,07%, aos 4.780,27 pontos. E o Nasdaq fechou estável, aos 14.970,19 pontos. (Eduardo Saraiva)