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Bolsas mantêm queda sob pressão dos juros; Ibovespa cai, mas segura os 115 mil
As bolsas mantêm a queda em NY (Dow -0,51%, S&P 500 -0,41%), à exceção do Nasdaq (+0,22%), pressionadas pela alta dos juros dos Treasuries, em especial os mais longos.
As taxas intensificaram as altas após a falcão Michelle Bowman (Fed) dizer que são necessárias “múltiplas altas de juros” para controlar a inflação. As declarações e os PMIs industriais dos EUA acima do esperado elevaram as apostas (de 18% para 25%, segundo o CME) de aumento do juro pelo Fed em novembro.
A T-note de 10 anos bateu novas máximas desde 2007, chegando a 4,70%, de 4,57% na 6ªF passada. O índice dólar (DXY) sobe forte a 106,859 (+0,71%).
O mercado doméstico acompanha o exterior com o Ibovespa em queda aos 115.133,24 pontos (-1,23%). O índice quase furou os 115 mil na mínima, mas se recuperou. O dólar sobe 0,88%, a R$ 5,0709, e os juros futuros acompanham os Treasuries, com as posições a partir do Jan25 subindo mais de 0,12pp.
Há pouco, saiu o dado do Caged de agosto (220,8 mil empregos formais criados), bem acima do esperado (173 mil), mas sem pressão adicional sobre as taxas na B3. (Ana Conceição)