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Bolsas oscilam com investidores resistindo em pressionar o pregão até que Powell dê a letra sobre o aperto
O Ibovespa ganha 0,8% (114.155,90), apoiado por bancões, mas limitado por Petrobras, Vale e NY, que voltou a ceder (Dow -0,39%; S&P -0,31% e Nasdaq -0,10%) à espera de Jerome Powell. O investidor aposta que o ciclo de aperto mais agressivo terminou e que a curva mais acentuada fez parte do trabalho.
A expectativa é que o chairman sinalize nova manutenção das taxas daqui a duas semanas e a dúvida é se ele vai falar sobre um extra mais para frente, já que a inflação continua longe da meta dos 2% e o mercado de trabalho segue apertado. No câmbio, o DXY cai aos 106,313 pontos (-0,24%) e ante o real o dólar sobe a R$ 5,0594 (+0,10%).
Os retornos dos Treasuries ainda flertam com os 5%, alimentando o debate sobre até que ponto poderão subir com o BC comprometido com juro alto por mais tempo. A guerra no Oriente Médio e o fiscal americano estão no radar.
Aqui, os juros futuros sobem a partir de Jan/25. Nesta manhã, Haddad (Fazenda) disse estar confiante de que o Congresso vá concluir a avaliação da reforma tributária, cujo texto será alterado no Senado, e que não há nada que impeça a Câmara de votá-lo neste ano. (Ana Katia)