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Bolsas perdem o carisma com dados de inflação nos Estados Unidos
[25/04/24] Da Redação do Bom Dia Mercado
O crescimento dos EUA nas mínimas de dois anos no 1TRI e inflação saltando a níveis desconfortáveis derrubam bolsas e elevam juros. Os decisores do Fed poderão enfrentar pressão extra para adiar mais qualquer cortes de juros e a incerteza sobre o tema perturba os mercados globalmente.
No início do ano, as chances eram de três a seis cortes em 2024 e agora está em torno de um ou dois, com apostas crescentes em zero corte. Em Wall Street, Dow cai -1,78%; o S&P -1,34% e Nasdaq -1,69%.
Aqui, o Ibovespa cede menos que NY, aos 124.221,56 pontos (-0,42%), sem apoio de suas ações de maior peso. Embora o crescimento americano no trimestre tenha sido mais fraco, o que prevaleceu para a alta nos rendimentos dos Treasuries foi o combo leitura positiva da inflação e o volume de pedidos de seguro-desemprego no nível mais baixo em dois meses.
O rendimento dos títulos de dois anos subiu 6pb, a 4,99%, após máxima de 5,02%. Após estresse inicial, o índice DXY voltou a se acalmar, a 105,697 pontos (-0,15%), mas ante o real a moeda segue em alta, a R$5,1631 (+0,30%), corroborando para puxar os juros futuros. O foco muda para os números de março do PCE, que saem amanhã, poucos dias antes dos comentários do presidente Jerome Powell na sequência da reunião da próxima semana. (Ana Katia)