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Bolsas recuam em sessão de cautela antes do Fed e Copom; incerteza fiscal pesa sobre ativos domésticos
Os investidores operaram com cautela nesta terça-feira, véspera de decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos. Novas incertezas sobre o cumprimento da meta fiscal de déficit zero em 2024 pelo governo também colaboraram para o clima de maior aversão ao risco nos mercados.
O relator do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) 2024, deputado Danilo Forte (União-CE), afirmou que não está descartada uma mudança na meta de zerar o déficit das contas públicas no ano que vem.
Já o economista-chefe e sócio da corretora Warren Rena, Felipe Salto, calcula que a meta fiscal de 2024 só será cumprida (considerando o piso da meta, de déficit de 0,25% do PIB) se a Fazenda conseguir elevar a arrecadação em ao menos R$ 120 bilhões e contingenciar cerca de R$ 50 bilhões em despesas.
O Ibovespa fechou em baixa de 0,37%, aos 117.845,78 pontos, com volume financeiro de R$ 21,3 bilhões. Já o dólar à vista fechou em alta de 0,35%, a R$ 4,8730.
Em Nova York, mesmo com a aposta de que o Fed deve manter os juros nos Estados Unidos na decisão de amanhã, as bolsas recuaram modestamente, com os investidores de olho em eventuais surpresas no comunicado da reunião.
O índice Dow Jones caiu 0,31%, aos 34.517,73 pontos. O S&P500 recuou 0,22%, aos 4.443,95 pontos. E o Nasdaq perdeu 0,23%, aos 13.678,19 pontos. (Téo Takar e Ana Conceição)
