Os investidores tiveram um dia agitado nesta 4ªF, ao analisarem os diversos eventos do dia.

O presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizou em sua primeira aparição no Congresso americano que a instituição deve cortar juros em 2024, mas reiterou que é preciso de mais dados de que os preços estão desacelerando de forma sustentável.

Além disso, o Livro Bege mostrou que os distritos tiveram um crescimento modesto na economia americana, além de notarem que consumidores estão mais sensíveis com mudanças nos preços.

Mais cedo, dois indicadores do mercado de trabalho (ADP e Jolts) apontaram números dentro das expectativas, o que deixou o suspense para o payroll na 6ªF.

As altas nos índices arrefeceram somente após o New York Community Bancorp confirmar que receberá uma injeção de mais de US$ 1 bilhão de um grupo de investidores institucionais, o que derrubou ações de bancos.

Por aqui, o Ibovespa teve ganhos, com ações de blue chips devolvendo as perdas registradas na véspera.

A produção industrial caiu 1,6% em janeiro, além do esperado, mas agentes do mercado apontam que o dado de hoje foi pontual e ainda creem em recuperação do setor em 2024.

Outros dados de atenção foram a forte alta no superávit da balança comercial brasileira, do MDIC, e dados do setor externo, do BC.

Em NY, o índice Dow Jones subiu 0,20%, aos 38.661,51 pontos. O S&P 500 ganhou 0,51%, aos 5.104,79 pontos. E o Nasdaq avançou 0,58%, aos 16.031,54 pontos.

O Ibovespa fechou em alta de 0,62%, aos 128.890,23 pontos, com volume de R$ 25,1 bilhões. O dólar à vista teve queda de 0,21%, a R$ 4,9453. (Eduardo Saraiva)