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Bolsas sobem e dólar recua após Ata do Fed reforçar expectativa de manutenção dos juros nos EUA em novembro
A Ata da última reunião de política monetária do Fed, realizada em setembro, não trouxe maiores novidades. O documento divulgado nesta quarta-feira reforçou a expectativa dos investidores na manutenção dos juros pelo BC americano na reunião de novembro, o que ajudou as bolsas a subirem e acentuou a queda dos rendimentos dos Treasuries e do dólar.
Embora a Ata tenha informado que a maioria dos membros do Fed ainda considera “apropriada” uma nova alta de juros neste ano, o mercado preferiu se apegar às últimas declarações dos dirigentes do BC americano, que chamaram atenção para a escalada exagerada dos juros dos Treasuries, que já estariam fazendo o trabalho do Fed e dispensando a necessidade de mais aperto monetário.
As atenções agora estão voltadas para o dado de inflação ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos, que será conhecido nesta quinta-feira, quando o mercado brasileiro estará fechado devido ao feriado de Nossa Senhora Aparecida. Economistas esperam que a inflação americana desacelere para 0,3% em setembro, depois de marcar 0,6% em agosto.
Por aqui, o dia também trouxe os números da inflação brasileira. O IPCA subiu 0,26% em setembro, pouco acima dos 0,23% registrados em agosto, mas abaixo do esperado pelos economistas do mercado, que previam uma aceleração na alta dos preços para 0,32%.
Nas bolsas em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,19%, aos 33.804,87 pontos. O S&P500 ganhou 0,43%, aos 4.376,95 pontos. E o Nasdaq avançou 0,71%, aos 13.659,68 pontos. Na B3, o Ibovespa fechou em alta de 0,27%, aos 117.050,74 pontos, com volume financeiro de R$17,9 bilhões. O dólar à vista encerrou em leve baixa de 0,13%, a R$ 5,0498. (Téo Takar e Ana Conceição)