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Bolsas têm comportamento misto em NY, de olho em balanços e tensões no Oriente Médio; Ibovespa sobe com Petrobras
O ataque de Israel ao Irã na madrugada desta 6ªF gerou tensão na abertura dos mercados e manteve a preocupação de uma escalada de tensão no Oriente Médio. Investidores também mostraram cautela com a safra de balanços de grandes empresas americanas na próxima semana, o que levou a uma forte correção das ações do setor de tecnologia. Em Nova York, o Nasdaq fechou em baixa de 2,05%, aos 15.282,01 pontos. O S&P 500 registrou sua sexta queda seguida, a mais longa sequência de perdas desde outubro de 2022 e fechou abaixo dos 5 mil pontos, com queda de 0,88%. Na contramão, o Dow Jones subiu 0,56%, para 37.986,36 pontos. No acumulado da semana, o Nasdaq caiu 5,64%, o S&P 500 perdeu 3,18% e o Dow Jones ficou estável.
No Brasil, o Ibovespa corrigiu parte das perdas acumuladas na semana e retornou aos 125 mil pontos nesta 6ªF, ajudado pela queda do dólar e pelo avanço das ações da Petrobras. O índice encerrou o dia em alta de 0,75%, aos 125.124,30 pontos, com volume alto, de R$ 29,1 bilhões, devido ao exercício de opções sobre ações. Na semana, porém, a bolsa brasileira acumulou perda de 0,65%.
Rumores de que o Conselho de Administração da Petrobras vai voltar atrás na criação de uma reserva estatutária e recomendar à assembleia de acionistas da próxima semana a distribuição de 100% dos R$ 43,9 bilhões em dividendos extras deram fôlego às ações da estatal. Petrobras ON subiu 4,07% (R$ 42,72) e ficou entre as maiores altas. Petrobras PN ganhou 1,71%, a R$ 40,53.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,97%, a R$ 5,1994. Na semana, porém, a moeda subiu 1,53%. (Téo Takar)