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Bostic aponta data para início de cortes do Fed e reforça correção nos ativos; risco fiscal segue no radar doméstico

Atualizado 18/01/2024 às 15:11:32

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[18/01/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

Os mercados mantêm nesta 5ªF o mesmo viés de correção de expectativas sobre os próximos passos do Fed visto desde a declaração dura de Christopher Waller na 3ªF.

Depois dele ter dado a magnitude do corte planejado pelo Fed neste ano, de 75 pb, metade do que previa o mercado, hoje foi a vez de Raphael Bostic (Fed Atlanta) dar a data para início do afrouxamento: terceiro trimestre de 2024, também contrariando a vontade do mercado, que apostava em março.

Apesar do clima de correção, o S&P500 (+0,11%) e o Nasdaq (+0,64%) operam em alta, impulsionados pelo setor de tecnologia, que pega carona no forte balanço da fabricante taiwanesa de chips TMSC. Já o Dow Jones recua 0,23%.

Por aqui, o Ibovespa recua 0,86%, para 127.417 pontos. O dólar opera em leve alta, de 0,19% e os juros futuros avançam cerca de 4 pp, operando perto das máximas do dia, embaladas tanto pelo avanço dos Treasuries como pelo risco fiscal doméstico.

Ontem à noite, o TCU alertou o governo sobre o risco de não cumprir a meta fiscal zero e estimou um déficit nas contas de até R$ 55,3 bilhões neste ano. Em resposta ao TCU, o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse hoje que a peça orçamentária tem “equilíbrio entre receitas e despesas” e que está “confiante” de que o governo irá cumprir a meta de déficit fiscal zero. (Téo Takar)

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