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BTG tira Vale da carteira por minério e ruído político; Embraer, Renner e Raízen entram
O relatório do BTG (BPAC11 -0,93%, R$ 36,05) que acompanha a mudança de composição da carteira 10SIM de março explica que o banco segue desde janeiro a tendência de elevar sua exposição em ações de setores domésticos e cíclicos.
O papel da Vale (VALE3 -0,61%, R$ 66,60) sai, segundo o banco, pela queda de preço do minério de ferro e pelos ruídos políticos, enquanto Petrobras (PETR4 +1,10%, R$ 40,5%), também às voltas com eles, é mantida pela avaliação de que está barata atrelada ao alto rendimento dos dividendos.
Itaú (ITUB4 +0,27%, R$ 34) entra no lugar de Nubank (NU -0,19%, US$ 11,06 em NY) e BB (BBAS3 +0,10%, R$ 57,92) pelas expectativas promissoras de lucro em 2024. Raízen (RAIZ4 +1,98%, R$ 3,61) substitui Cosan (CSNA3 -0,06%, R$ 16,81), cujo desempenho o BTG considera inferior ao de seus pares.
Renner (LREN3 +1,20%, R$ 15,99) entra com expectativa de melhora de resultados ao longo do ano — a ação da varejista chegou a liderar os ganhos na primeira hora de sessão, assim como Embraer (EMBR3 +3,68%, R$ 25,33), que agora é a terceira maior alta do índice. B3 (B3SA3 -2,10%, R$ 12,56), sob pressão hoje da notícia de que o Mubadala vai lançar bolsa concorrente no Rio em 2025, também entra na carteira, e Vivara (VIVA3 -1,35%, R$ 32,26) sai.
Permanecem os papéis de Localiza (RENT3 -0,28%, R$ 52,85), Equatorial (EQTL3 -0,94%, R$ 33,86) e Cyrela (CYRE3 +0,04%), além de Mercado Livre. (BDM Online + agências)