Diversos
Copom não sinaliza corte
Quem esperava um sinal de alívio no comunicado do Copom e, mais do que isso, uma indicação de que a Selic poderia ter o primeiro corte em agosto, vai ficar muito decepcionado com a mensagem do BC.
O último parágrafo é inexplicavelmente conservador e, em vez de citar a melhora na evolução da inflação, afirma que a “conjuntura atual segue demandando cautela e parcimônia”, além de “paciência e serenidade”, já que “o processo desinflacionário tende a ser mais lento e que as expectativas permanecem desancoradas”.
O Copom reitera, ainda, que “a manutenção da taxa básica de juros por período prolongado tem se mostrado adequada para assegurar a convergência da inflação” e que “irá perseverar até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”.
Isso significa que as apostas amplamente disseminadas no mercado em corte iminente da Selic, mantida em 13,75%, para agosto ou setembro, serão zeradas na curva de juros futuros, amanhã. (Rosa Riscala)