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Desdobramentos de conflito em Israel fazem petróleo disparar e deixam investidores na defensiva
O mercado doméstico se ajustou ao noticiário externo nesta sexta-feira, com investidores reagindo aos dados de inflação (CPI) nos Estados Unidos, divulgados ontem, quando a bolsa brasileira estava fechada devido ao feriado. Lá fora, o noticiário sobre o conflito em Israel fez o petróleo disparar hoje, levando o mercado a buscar proteção no dólar e nos Treasuries, além de reduzir um pouco a posição nos ativos de risco nas bolsas antes do fim de semana.
O governo de Israel deu um ultimato aos palestinos, determinando a saída dos civis do norte da faixa de Gaza em um prazo de 24 horas, antes de iniciar uma incursão militar por terra. O prazo apertado e as possíveis consequências do conflito, como um eventual apoio do Irã ao Hamas, fizeram o barril do petróleo subir mais de 5% apenas hoje.
Por aqui, o noticiário doméstico esvaziado e a baixa liquidez nos mercados devido à emenda do feriado deixaram os ativos voláteis e mais sujeitos aos fatos internacionais.
Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,12%, aos 33.670,29 pontos. O S&P500 recuou 0,50%, aos 4.327,78 pontos. O Nasdaq perdeu 1,23%, aos 13.407,23 pontos. No acumulado da semana, Dow Jones e S&P500 tiveram alta de 0,79% e 0,45%, respectivamente. Já o Nasdaq cedeu 0,18%.
Na B3, o Ibovespa caiu 1,11%, aos 115.754,08 pontos, com volume de R$ 21,2 bilhões. Na semana, o índice acumulou ganho de 1,39%. O dólar à vista fechou em alta de 0,77%, a R$ 5,0885. Na semana, porém, a moeda caiu 1,43%. (Téo Takar)