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DIs sobem e dólar é quase estável pós-Focus, com agenda fraca e olho no exterior e na política
O dólar tem oscilação estreita desde a abertura, em dia sem catalisadores na agenda interna e externa. Há pouco, a curva DI assumiu viés de alta de ponta a ponta.
Estão no radar o trâmite do arcabouço fiscal na Câmara, com a reforma ministerial travada pela viagem de Lula e Haddad ao exterior, juros longos pressionados nos EUA e na Europa e o viés de alta da moeda americana ante a maioria dos emergentes, mas recuando ante o peso mexicano e o rand.
O relatório Focus elevou marginalmente a projeção de inflação no ano (de 4,84% para 4,90%) após o reajuste de preços dos combustíveis. A projeção melhorou para o PIB em 2024 (de 1,30% para 1,33%), e a de dólar em 2023 também subiu, de R$ 4,93 para R$ 4,95. Há pouco, a divisa à vista subia 0,10% (R$ 4,9729), e o futuro recuava 0,03% (R$ 4,9835).
A curva DI pede altas entre 0,5 e 2 pontos-base nos prazos mais curtos (jan/24 em 12,440%, jan/25 em 10,550%, jan/27 em 10,360%) e de até 4 pontos nos longos (jan/29 em 10,880%, jan/31 em 11,200%). (BDM Online + agências)