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Dólar cai com nova ajuda da China, mas risco fiscal limita

Atualizado 26/09/2024 às 17:11:42

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[26/09/24] Da Redação do Bom Dia Mercado

O dólar à vista retomou a trajetória de queda diante do real e também frente aos pares fortes e divisas emergentes nesta quinta-feira.

Por aqui, a valorização do real contou com apoio de uma nova rodada de estímulos econômicos anunciados pela China, que impulsionou as commodities e trouxe fluxo de capital estrangeiro para a bolsa brasileira. O contraponto veio de um relatório da Fitch, que voltou a alertar sobre o risco fiscal brasileiro, limitando a queda da moeda.

Lá fora, além do efeito da China sobre as divisas emergentes, o mercado mostrou maior apetite por risco após a leitura final do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos confirmar que a economia americana segue resiliente, sem risco de recessão à vista.

O foco agora é a inflação do consumo (PCE) nos EUA, índice preferido de inflação do Federal Reserve, que será conhecido nesta sexta-feira. Um dado mais fraco tende a reforçar a aposta na continuidade do afrouxamento monetário em ritmo mais agressivo pelo Fed, enfraquecendo o dólar.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,57%, a R$ 5,4447, após oscilar entre R$ 5,4051 e R$ 5,4542. Às 17h05, o dólar futuro para outubro recuava 0,58%, para R$ 5,4450.

Lá fora, o índice DXY caía 0,35%, para 100,558 pontos. O euro subia 0,40%, a US$ 1,1177. E a libra avançava 0,71%, a US$ 1,3414.

(Téo Takar)

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