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Dólar e juros recuam com exterior mais leve, de olho em arrecadação e arcabouço
O mercado brasileiro tem abertura positiva em dia menos tenso no exterior, com extensão do rali de tecnologia e recuo leve nas altas dos Treasuries, à espera de falas de dirigentes do Federal Reserve ao longo do dia. O Ibovespa futuro retomou os 117 mil pontos (117.235) subindo 0,95%.
Embora o petróleo esteja em queda, a alta forte do minério de ferro na Ásia e de algumas commodities agrícolas favorece emergentes e realização do dólar por aqui; a moeda à vista sobe quase 5% em agosto. Há instantes, a cotação recuava 0,58% (R$ 4,9493), e o futuro devolvia 0,75% (R$ 4,9473, na mínima).
A curva de juros recuava 2 pontos-base no prazo mais curto (jan/24 a 12,415%) e entre 8 e 10,5 pontos-base nos demais prazos (jan/25 a 10,535%, jan/27 a 10,375%, jan/29 a 10,890% e jan/31 a 11,190%).
A agenda brasileira é movimentada e relevante, com falas de RCN e Galípolo, arrecadação federal de julho (10h30) e, às 11h, a nova reunião de líderes para decidir se o texto final do arcabouço vai a votação. Investidor também monitora o leilão do Tesouro com títulos corrigidos por IPCA e Selic. (Lucia Boldrini + agências)
