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Dólar e juros sobem com exterior; dólar e rendimentos longos dos Treasuries voltam a subir
O dólar sobe ante emergentes e frente o real não é diferente. A moeda vai a R$ 5,0888 (+0,71%) e puxa os juros futuros, a despeito do corte na gasolina anunciado pela Petrobras consolidar avaliação de IPCA abaixo do teto da meta em 2023, e do IBC-Br em queda.
As taxas avançaram mais com a virada para cima dos retornos americanos longos, de 30 anos, que há pouco renovavam máximas (5,12%, de 5,10%) enquanto as taxas mais curtas pausam o rali. Mais cedo, Raphael Bostic (Atlanta) descartou cortes nos juros americanos antes de meados de 2024.
O DXY já exibe leve alta de +0,04% (106,291), um dia após a montanha-russa exibida pelos mercados à altura do discurso de Jerome Powell, apesar de alinhado ao de outros dirigentes do BC americano. A fala corroborou com a mensagem de juros mais altos por mais tempo, sinalizando até mesmo um eventual aperto extra por causa da economia forte, das tensões geopolíticas e mudanças nas condições financeiras. Só não disse quando. (Ana Katia)
