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Dólar perde força ante o real e reduz alta dos juros futuros com exterior avesso ao risco
O dólar virou após abrir em alta ante o real e há pouco caía a R$ 4,9609 (-0,11%) enquanto o DXY opera com leve recuo (-0,08%), mas sustentando o nível dos 105 pontos (105,913). As crescentes apostas de que as taxas dos EUA subirão mais este ano também apoiam a moeda, que reflete os comentários agressivos de Neel Kashkari (Fed de Minneapolis) da véspera.
O iene japonês é negociado lateralmente (dólar +0,02%, a US$148,876), com perdas maiores limitadas por avisos de intervenção do governo. Aqui, o investidor segue de olho nos riscos fiscais e acompanhou esta manhã a ata do Copom, sem novidades, e o IPCA-15 de setembro (+0,35%), que subiu ante agosto (+0,28%), mas um pouco abaixo do esperado (+0,37%).
Além da ata e da inflação, os juros futuros domésticos se alinham ao dólar e pegam a contramão dos rendimentos dos Treasuries. Os yields cedem hoje depois de atingirem pico nunca visto desde os primeiros tremores da crise de 2007-2008, na esteira da preocupação com o aperto prolongado. Aqui, é dia de leilão de NTN-B e LFT e o investidor aguarda Gabriel Galípolo em dois eventos nesta 3ªF. (Ana Katia)