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Dólar sobe com ajustes no exterior e juros acentuam baixa após IPCA abaixo do esperado

Atualizado 12/09/2023 às 09:51:47

O dólar sobe a R$ 4,9483 (+0,35%), em sessão de agenda esvaziada e em linha com o exterior, onde o DXY corrige a queda da véspera e sobe 0,27% para perto de um pico de seis meses (104,849 pontos) antes dos dados de inflação nos EUA, amanhã, que deverão definir o tom da reunião do Fed na próxima semana. Sinais de inflação persistente dão ao Fed margem para aumentar mais as taxas ou mantê-las altas por mais tempo.

No radar está a expectativa por sinais econômicos da China, após melhora na inflação e piora das perspectivas, com sondagem prevendo PIB de 5% em 2023, em linha com a previsão oficial, mas inferior às projeções dos bancos de investimento. O iene cede em meio ao fosso cada vez maior entre as taxas de juro locais e internacionais, apesar da fala de Kazuo Ueda sobre o fim das taxas de juro negativas do BoJ.

Aqui, dia de leilão e de IPCA, os juros futuros acentuam a baixa em toda a curva, aproveitando queda dos rendimentos mais longos dos Treasuries e principalmente a inflação de agosto abaixo do esperado no Brasil, em 0,23% (mediana 0,28%). Permanece majoritária a aposta no novo corte de 50pbs na Selic na reunião do Copom dias 19 e 20. (Ana Katia)

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