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Dólar sobe e juros caem com retomada lenta da China em sessão de agenda esvaziada
Os dados do PIB chinês confirmaram que a recuperação na maior economia da Ásia está perdendo força, uma tendência que pode atrair mais medidas de estímulo de Pequim. Em base anual, o PIB do país subiu 6,3% no 2TRI, ante previsão de 6,9%. O dólar se estabiliza, com os mercados continuando a especular sobre a trajetória das taxas de juros dos EUA e o Fed em período de silêncio.
O índice do dólar DXY ensaia uma volta ao nível dos 100 pontos, há pouco em 99,949 pontos (+0,04%), após dados de 6ªF mostrarem sentimento do consumidor americano resiliente até junho, aumentando as preocupações de que a tendência poderia manter a inflação estável e o Fed, agressivo.
As preocupações se espalham para moedas com forte exposição comercial à China. Aqui, o dólar sobe a R$ 4,8137 (+0,39%), acompanhando o movimento da moeda ante emergentes, em sessão de petróleo fraco e agenda esvaziada.
A deflação do IGP-10 de julho (-110%), após 2,20% em junho, foi maior que o estimado (-1,07%). No Focus, foram mantidas as projeções de inflação para este ano e 2024, reduzindo a 2025 a 3,55%, de 3,60%. Os juros futuros recuam e toda a curva, com a ponta mais curta perto do ajuste, em linha com os retornos dos Treasuries. (Ana Katia)
