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Dólar sobe e juros cedem com exterior reagindo a BCs agressivos e à retração na Europa
O dólar sobe ante o real, a R$ 4,7941 (+0,46%), alinhado à valorização generalizada da moeda, que ajuda a derrubar o petróleo nesta manhã. O cenário de aperto mais agressivo por BCs em todo o mundo provoca um surto de aversão ao risco.
Há pouco o índice do dólar DXY estava a 102,854 pontos (+0,46%), com a libra cedendo -0,09%, por risco de recessão no Reino Unido.
Nos EUA, o presidente do Fed, Jerome Powell, reiterou que as taxas podem subir pelo menos mais duas vezes este ano. Suíça e Noruega também sinalizaram mais aumentos.
O euro cai -0,57%, após PMIs mais fracos indicarem retração na zona do euro e acionarem a cautela. Os retornos dos Treasuries cedem e, aqui, os juros futuros acompanham, com novo arrefecimento da inflação: o IPC-S caiu 0,24%.
A maioria aponta o início do corte da Selic em setembro, o que favorece a continuidade do fluxo externo. Ficam no radar o PMI dos EUA, falas de três Fed boys, e a entrevista do secretário do Tesouro, Rogério Ceron, no início da tarde. O Ibovespa futuro cai 0,26%, aos 121.215 pontos. (Ana Katia)