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Dólar sobe e juros estão mistos, com corte da Selic no horizonte e exterior tentando ignorar rebaixamento dos EUA
O dólar oscilou na abertura, mas há pouco subia ante o real, a R$ 4,7928 (+0,07%), enquanto é misto ante emergentes e pares. A moeda se beneficia do status de porto seguro no ambiente de cautela instalada após a Fitch rebaixar a classificação dos EUA para AA+ de AAA, em uma medida que provocou uma resposta irada da Casa Branca e surpreendeu investidores.
A Fitch citou provável deterioração fiscal nos próximos três anos e repetidas negociações de teto de dívida que ameaçam a capacidade do governo de pagar suas contas. O rebaixamento, de um lado, injeta incerteza adicional em um momento em que o caminho imediato para a economia mundial é obscuro. De outro, não muda o fato de que empresas e pessoas ainda precisam de dólares.
Ignorando o rebaixamento, o DXY sobe +0,09% (102,399), com o iene tentando reverter três sessões de perdas. Os rendimentos dos títulos do Tesouro estão mistos, com o da Note de 2 anos em baixa a 4,90%, de 4,91%.
Aqui, os juros sobem até Jan/25 e daí em diante cedem, poucas horas antes do Copom. Pesquisa do Broadcast aponta que 70% das instituições consultadas apostam no corte de 25 pb, enquanto 30% acreditam em recuo de 50 pb na Selic hoje, a 13,25% ao ano. (Ana Katia)