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Dólar sobe e juros são mistos com aversão global a risco, de olho em RCN e reforma ministerial

Atualizado 18/08/2023 às 09:43:45

Em dia de agenda sem indicadores, que pode estreitar a margem de variação da divisa, o dólar assumiu direção de alta (há pouco, cotação à vista subia 0,29%, a R$ 4,9965, e o futuro avançava 0,38%, a R$ 5,0085), como o índice dólar DXY (+0,04%, a 103,609 pontos).

Em dia de aversão global ao risco, especialmente por China, os rendimentos dos Treasuries de 10 anos vão reduzindo a queda (-4,5 pontos-base, a 4,263%) e o pré-mercado de Nova York piora em dia de vencimento de opções; é uma indicação de que o alívio relativo nos títulos americanos se deve a migração de bolsas para proteção na renda fixa, e não a melhoria de expectativas com os juros globais.

Para expectativas, o foco começa a migrar para a reunião anual de bancos centrais em Jackson Hole, na semana que vem, e o discurso de Jerome Powell (na sexta, 25) após a ata hawkish do Fed e a turbulência que se seguiu a ela.

Por aqui, antes de falas de Roberto Campos Neto e expectativa de anúncio da reforma ministerial, que rearranjará a base do governo no Congresso, os juros têm altas leves, de 1 a 2 pontos-base, só nos prazos longos: jan/27 (10,850%), jan/29 (10,850%) e jan/31 (11,170%). Nos curtos, jan/24 cai 0,5 pb (12,435%), como jan/25 (10,545%). (Lucia Boldrini)

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