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Emprego desacelera nos EUA, mas investidores mantêm cautela; PIB acima do esperado impulsiona Ibovespa
O “payroll”, principal dado de emprego nos Estados Unidos, mostrou desaceleração na geração de empregos e nos reajustes salariais em agosto, reforçou as expectativas do mercado de que o Fed, o banco central americano, fará uma pausa no aperto monetário na próxima reunião, neste mês.
Mesmo assim, o clima lá fora ainda foi de cautela, especialmente após as declarações da presidente do Fed de Cleveland, Loretta Mester, que lembrou que a inflação americana continua muito alta, longe da meta de 2% do Fed. Além disso, ela destacou que o mercado de trabalho, embora esteja desacelerando, ainda está forte.
Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,34% (34.838,67 pontos); o S&P500 ganhou 0,18% (4.515,75); e o Nasdaq teve queda de 0,02% (14.031,81). Na semana, os índices acumularam altas de 1,43%, 2,50% e 3,25%, respectivamente.
Por aqui, o Ibovespa teve um dia de alta forte e generalizada entre os setores, influenciado pelo PIB brasileiro do 2º trimestre, que cresceu 0,9%, bem acima do 0,3% esperado pelos economistas. Além disso, novas medidas de apoio econômico divulgadas pela China entre ontem e hoje deram suporte as ações de empresas produtoras de commodities, como petróleo e minério de ferro.
O Ibovespa subiu 1,86%, aos 117.892,96 pontos, com bom volume, de R$ 26,7 bilhões. Na semana, o índice avançou 1,77%. Já o dólar à vista caiu 0,21%, para R$ 4,9405. Na semana, porém, a moeda acumulou alta de 1,33%. (Téo Takar e Ana Conceição)