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Estresse global com juros, de novo, rouba alta do Ibovespa com commodities

Atualizado 17/08/2023 às 11:57:44

O Ibovespa deu sinais firmes de que poderia quebrar a sequência de 12 quedas até as 11h30, apesar de ruídos políticos, com Petrobras e principalmente Vale e siderúrgicas surfando na melhora das commodities. Desde então, voltou a pesar a intensa preocupação externa com nível de juros após a ata do Fed. O índice devolveu os 116 mil pontos e há pouco subia apenas 0,07% (115.715,01, quase 900 pontos abaixo da máxima).

Depois que o governo e o banco central da China voltaram a acenar com estímulos, o minério de ferro que disparou em Cingapura e Dalian, retomando os US$ 106 por tonelada. O petróleo acelerou mais lentamente, mas Brent/out (+1,44%) e WTI/set (+1,74%) recuperaram os patamares de US$ 84 e US$ 80, respectivamente.

Nova York até abriu testando recuperação, mas o Nasdaq cai e o S&P arrefece com nova aceleração dos rendimentos dos Treasuries de 10 anos para níveis da crise financeira de 2007-2008 (4,312% há pouco, máxima intraday, subindo 5,4 pontos-base).

O índice dólar DXY reduziu a baixa (103,350, perto da máxima em dois meses) e pressiona a divisa aqui, que renovou máximas após as 11h30 (R$ 5,0140 no futuro, R$ 4,9958 à vista). Os juros sobem entre 0,5 e 1 ponto percentual nos prazos curtos (jan/24 em 12,445%, jan/25 em 10,545%) e chegaram a pedir 10 pontos-base nos mais longos: jan/27 em 10,330% e (nas máximas) jan/29 em 10,850% e jan/31 em 11,170%. (Lucia Boldrini + agências)

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