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EUA: inflação ao consumidor em junho sobe 0,2% ante maio, abaixo da projeção (+0,3%); núcleos enfraquecem
A inflação ao consumidor americano em junho subiu menos que o projetado nas comparações mensal e anual, inclusive nos núcleos, reforçou a percepção de que atingiu o pico. O resultado impulsiona os mercados de ações mundo afora, derrubando o índice dólar DXY e os rendimentos dos títulos do Tesouro americano.
Na comparação mensal, o CPI avançou 0,2% em junho, com leve aceleração ante a alta de 0,1% em maio, puxada por altas na gasolina e aluguéis. Mas veio menor que o consenso do mercado, que apontava 0,3%. O núcleo repetiu a leitura e tinha a mesma projeção.
Nos 12 meses até junho, a taxa avançou 3%, a menor leitura em mais de dois anos, ante o consenso de 3,1% e a alta de 4% em maio. O núcleo caiu de 5,3% para 4,8%, mais que o projetado (5%).
O resultado dificilmente impedirá o Federal Reserve de promover mais uma alta de juros de 0,25 ponto percentual na reunião de 26 de julho, mas crescem as apostas de que o ciclo poderia terminar neste já mês, com a taxa básica no intervalo entre 5,25% e 5,50%.
Minutos após a abertura do mercado à vista em Nova York, o índice Nasdaq avançava 1,13%, o Dow Jones subia 0,84%, e o S&P 500 subia 0,89%. O Stoxx 600 europeu avançava 1,26%.
O Ibovespa acompanhou o movimento e renovou máxima subindo 1,06%, aos 118.795,94 pontos. A curva DI recuava até 6 pontos-base nos prazos longos. O dólar à vista caiu abaixo de R$ 4,80, recuando mais 1,30% na mínima, enquanto o índice dólar DXY aprofundava a queda para 0,76%, abaixo de 101 pontos.