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Ibovespa chega à 11ª queda seguida com novos sinais de fraqueza da China; bolsas em NY também caem após dados mistos nos EUA

Atualizado 15/08/2023 às 18:33:49

Dados mistos da economia dos Estados Unidos e Indicadores fracos na China pesaram sobre as bolsas americanas e colaboraram para a 11ª queda seguida da bolsa brasileira nesta terça-feira. Nos EUA, enquanto as vendas ao varejo superaram as projeções, a indústria mostrou sinais de fraqueza, deixando mais dúvidas no ar sobre quais serão os próximos passos do Fed.

Embora o mercado siga apostando em uma pausa no ciclo de aperto monetário na próxima reunião do banco central americano, em setembro, uma nova alta dos juros não está totalmente descartada, o que afeta a atratividade dos investimentos de risco, como as ações. Como resultado, os índices em Wall Street devolveram ganhos recentes. O índice Dow Jones caiu 1,02%, aos 34.946,39 pontos. O S&P500 recuou 1,16%, aos 4.437,86 pontos. E o Nasdaq perdeu 1,14%, aos 13.631,05 pontos.

Já a China mostrou novos sinais de desaceleração de sua economia com números fracos tanto no varejo como na indústria. O banco central anunciou hoje um novo corte dos juros na tentativa de conter a queda dos indicadores, mas não conseguiu convencer os investidores, que penalizaram os mercados de produtos básicos, como metais e petróleo.

O mau humor externo contaminou o Ibovespa, que caiu 0,55%, aos 116.171,42 pontos, registrando sua 11ª baixa consecutiva, igualando sequência de quedas vista apenas duas vezes na história da bolsa brasileira: em fevereiro de 1984 e em junho de 1970. Nesse ritmo, o índice já acumula perda de 4,7% em agosto. O cenário ruim para os ativos de risco levou os investidores a buscarem proteção no dólar, que subiu 0,43%, para R$ 4,9868. No mês, a moeda já acumula ganho de 5,4%.

O mercado de juros futuros também teve ajuste das taxas para cima, após a Petrobras anunciar um reajuste nos preços dos combustíveis. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, estimou que o aumento terá um impacto de 0,4 ponto percentual no índice de inflação (IPCA) neste ano. (Téo Takar)

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