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Ibovespa chega à 7ª queda seguida com balanços fracos e deflação na China, enquanto mercado aguarda inflação no Brasil e nos EUA

Atualizado 09/08/2023 às 18:40:17

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Os mercados tiveram uma sessão volátil e de volume reduzido nesta 4ªF, com investidores em modo de espera pelos dados de inflação dos EUA nesta 5ªF, que podem levar a uma revisão das apostas sobre os próximos passos do ciclo de aperto monetário do Fed.

Diante da agenda esvaziada, a deflação na China em julho renovou a cautela nos mercados, após os números fracos da balança comercial chinesa ontem, que reacenderam as preocupações com o risco de uma recessão global.

Em Nova York, as bolsas fecharam no campo negativo, pressionadas especialmente pela queda das ações de empresas de tecnologia. O índice Dow Jones caiu 0,54%, aos 35.123,36 pontos. O S&P500 recuou 0,70%, aos 4.467,71 pontos. O Nasdaq perdeu 1,17%, aos 13.722,02 pontos.

Por aqui, além do ambiente externo negativo, a safra de balanços fracos pesou sobre o Ibovespa, que registrou a sétima baixa consecutiva, fechando em queda de 0,57%, aos 118.408,77 pontos, com volume de R$ 23 bilhões.

O dólar à vista ficou volátil, mas oscilou em intervalo estreito, entre R$ 4,8748 e R$ 4,9162, encerrando o dia em alta de 0,15%, a R$ 4,9050. Os juros futuros também ficaram de lado, com o mercado à espera dos dados de inflação nos EUA (CPI), amanhã, e aqui (IPCA), na sexta-feira.

As vendas do varejo em junho divulgadas pelo IBGE, que vieram acima do esperado no conceito restrito e ampliado, embora não corroborem uma aceleração no corte da Selic, não mudaram a percepção de que isso deverá acontecer. Ontem à noite, diretor do BC, Diogo Guillen, disse ser baixa a probabilidade de intensificação do ritmo de ajuste, uma declaração que não fechou totalmente a porta para cortes maiores. (Téo Takar).

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