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Ibovespa ensaia realização, pressionado por Petrobras; dólar segue fraqueza da moeda no exterior

Atualizado 15/06/2023 às 16:51:41

Após oito altas nos últimos nove pregões, acumulando ganho de quase 10% em junho, o Ibovespa (-0,04%, aos 119.023 pontos) dá sinais de ressaca e ensaia uma realização na tarde desta 5ªF. Após a festa de notícias positivas para o mercado doméstico, que começou com a manutenção dos juros pelo Fed, passou pela melhora do “outlook” do rating pela S&P e terminou de madrugada com corte de juros na China, hoje o mercado voltou a se incomodar com os sinais vindos de Brasília.

#PETR4 (-1,80%) passou a puxar o índice para baixo no meio da tarde, após a decisão da companhia de cortar o preço da gasolina, contrariando avaliação de consultorias, de que não haveria tal espaço para redução. O clima piorou com declarações do ministro Alexandre Silveira. “Se houver gordura, Petrobras pode contribuir para queda maior dos preços dos combustíveis”, afirmou. A frase foi interpretada como nova interferência do governo na estatal.

O dólar à vista (-0,11%, a R$ 4,8008) segue o viés de baixa da moeda no exterior (DXY -0,80%, aos 102,120 pontos), após o Fed manter o juros ontem e o BCE elevar suas taxas hoje para conter a inflação na zona do euro. A moeda europeia disparava 1,04% (US$ 1,0943), seguida pela libra (+0,88%, a US$ 1,2773). Os juros futuros também passavam por correção moderada, especialmente na ponta longa (DI Jan/25 a 11,100%; Jan/27 a 10,590% e Jan/31 a 11,140%), após o tombo no fim da tarde de ontem, após o anúncio da S&P. (Téo Takar)

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