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Ibovespa namora os 119 mil pontos e dólar segue ladeira abaixo, a meia hora do Fed

Atualizado 22/06/2023 às 11:34:40

Depois do respiro de ontem após sete altas seguidas, o Ibovespa volta a subir com força (+1,66%, aos 118.679 pontos) nesta 4ªF de decisão do Fed e já beliscou nos 119 mil pontos na máxima do dia, patamar que não era visto desde 4 de novembro do ano passado. Os carros-chefes #VALE3 (+2,01%) e #PETR4 (3,67%) puxam o índice para cima, com apoio também dos bancos e ações ligadas ao consumo doméstico. Entre as poucas exceções a essa regra estão #LREN3 (-1,67%), #SANB11 (-1,65%) e #CIEL3 (-1,28%).

Em Wall Street, os índices operam em rumos opostos (Dow -0,44%, S&P500 +0,15%), Nasdaq +0,19%), enquanto os juros dos Treasuries recuam antes do recado de Powell e sua turma. O dólar à vista segue em viés baixa, marcando R$ 4,8426 (-0,41%), apoiado tanto pelo fluxo gringo em direção à bolsa brasileira como pela forte queda da moeda americana frente aos pares no exterior (DXY -0,61%). Os juros futuros seguem o otimismo dos demais mercados e também apontam para baixo.

Lá fora, a desaceleração da inflação medida pelo PPI nos EUA, após o CPI ontem, apenas reforça a aposta quase certa de que o Fed não mexerá nos juros hoje. A atenção estará na fala de Powell e no gráfico de pontos, para avaliar a disposição do BC americano em retomar ou não o aperto em julho, diante da inflação ainda distante da meta de 2%.

Aqui, os investidores monitoram Brasília, onde seguem as negociações para não mexer no texto do arcabouço fiscal no Senado e evitar que a proposta tenha que voltar para a Câmara, apesar do possível rombo de R$ 40 bi no Orçamento de 2024. Os impasses em torno do Ministério do Turismo e da desoneração da folha de pagamentos também merecem atenção. (Téo Takar)

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