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Ibovespa perde os 120 mil pontos, mas segue em alta forte; NY tem dia morno
Depois de andar de lado toda a semana, o Ibovespa engatou alta forte. Até há pouco, o índice operava acima dos 120 mil pontos, perto da máxima do ano alcançada em há exatamente um mês, em 21 de junho (120.420,75).
Em mais um dia de agenda vazia, não há um motivo específico que esteja puxando a bolsa, onde os papéis têm alta generalizada. A baixa dos juros futuros e o fator técnico, com vencimento das opções sobre ações, ajudam no impulso.
Há pouco, o Ibovespa subia 1,45%, a 119.791,88 pontos, com destaque para empresas ligadas a commodities e o setor bancário. Varejo e consumo se beneficiam do recuo das taxas dos DIs e da queda do dólar.
O câmbio se aprecia no embalo das medidas de apoio à economia anunciadas pela China e a entrada de fluxo gringo. O dólar chegou a bater em R$ 4,76 e há pouco caía 0,65%, a R$ 4,7715. O DI Jan27 recua 0,14pp, a 10,200%.
Em NY, os juros dos Treasuries caem e as bolsas seguem com alta tímida. Lá também haverá vencimento de opções. O Nasdaq (+0,38%) reduziu os ganhos, interrompendo o que parecia ser uma recuperação das perdas de mais de 2%, ontem.
O Dow sobe 0,29%, o S&P 500 avança 0,43%. O índice dólar (DXY) sobe 0,17%, a 101,55. A moeda americana ganha terreno sobre a libra, o euro e, principalmente, o iene, diante dos rumores de que Banco do Japão não deverá alterar sua estratégia para controle da curva de juros. O comitê de política monetária do BoJ se reúne na próxima semana, assim como Fed e BCE. (Ana Conceição)