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Ibovespa quebra sequência de perdas, enquanto bolsas em NY não definem rumo, de olho em China e juros nos EUA

Atualizado 18/08/2023 às 18:12:43

Os principais mercados esboçaram alguma recuperação nesta sexta-feira, com o Ibovespa finalmente registrando alta, quebrando sequência histórica de 13 baixas. Nos EUA, as bolsas não definiram tendência, fechando perto da estabilidade.

Depois de os Treasuries com vencimentos mais longos atingirem ontem as maiores taxas desde a crise financeira de 2008, os títulos americanos deram um respiro hoje, mas a tendência dos juros ainda é de alta, visto que o Fed sinalizou nesta semana, na ata da última reunião de política monetária, que a inflação americana ainda está longe da meta de 2% ao ano e ainda há fatores de risco para novas altas de preços.

A situação da economia chinesa também é um elemento de pressão sobre os mercados, mesmo após o PBoC, o banco central chinês, anunciar que vai apoiar o setor imobiliário local, que enfrenta nova crise. A expectativa é que o BC chinês corte novamente os juros e anuncie outros estímulos na reunião de política monetária prevista para domingo à noite.

Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,08%, aos 34.501,88 pontos. O S&P500 recuou 0,01%, aos 4.370,04 pontos. E o Nasdaq perdeu 0,20%, aos 13.290,78 pontos. No acumulado da semana, o Dow caiu 2,21%, o S&P500 recuou 2,11% e Nasdaq perdeu 2,59%.

No mercado doméstico, o Ibovespa fechou em alta após 13 pregões negativos, com destaque para os ganhos de bancos, varejo, consumo e Petrobras. O índice subiu 0,37% no dia, para 115.408,52 pontos, mas acumulou perda de 2,25% na semana.

O dólar à vista chegou a testar o patamar dos R$ 5 no pior momento do dia, mas acabou seguindo o movimento de correção da moeda no exterior e fechou em baixa frente ao real, devolvendo parte dos ganhos acumulados na semana. Operadores relataram desmonte de operações defensivas e entrada de fluxo comercial, na esteira da recuperação dos preços das commodities. O dólar à vista fechou a sessão em baixa de 0,27%, a R$ 4,9680. Na semana, a moeda acumulou alta de 1,30%. Os juros futuros encerraram perto da estabilidade, ajudados pelo alívio nos Treasuries. (Téo Takar e Ana Conceição)

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