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Ibovespa renova máximas com Petrobras, mas espera ata do Fed para cantar vitória

Atualizado 16/08/2023 às 12:46:47

O Ibovespa renova máximas em série desde as 11h30 (há instantes, +0,88%, a 117.189,29), quase ao mesmo tempo em que os juros faziam mínima entre os prazos de 2024 a 2029, com quedas de 6,6 a 9 pontos-base: (jan/24 em 12,440%, de 12,454% no ajuste, jan/27 em 10,100%, de 10,211%, jan/29 em 10,630%). O dólar à vista caía 0,29% (R$ 4,9718), em sessão volátil de margem estreita, em que o futuro chegou a retomar os R$ 5 (R$ 5,0075 na máxima); há pouco, caía 0,32% (R$ 4,9850).

O carro-chefe das altas é Petrobras, depois de ter recomendação elevada pelo BBI e de o presidente Jean Paul Prates afirmar no Senado que haverá tantos reajustes quantos forem necessários nos preços dos combustíveis — mas sem seguir o PPI. Itaú também se destaca entre as altas.

A primeira sessão de ganho após 11 quedas, porém, não está totalmente garantida: o desafio é a ata do Fed, às 15h, com pistas sobre a trajetória de juros dos EUA. Ante o estresse recente com a escalada dos rendimentos dos Treasuries de 10 anos (que recuavam 1,6 ponto-base há pouco, para 4,203%), tão importante quanto saber se os juros podem subir mais é saber por quanto tempo as taxas ainda ficarão no patamar mais elevado em 22 anos. Há pouco, o Dow Jones subia 0,22%, o S&P 500 avançava 0,4% e o Nasdaq recuava 0,21%. (Lucia Boldrini + agências)

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