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Ibovespa sobe com inflação menor que o esperado no Brasil, enquanto Wall Street aguarda dado nos EUA
A inflação (IPCA) de agosto veio no piso das estimativas (0,23%) e incentivou a busca por ativos de risco na bolsa brasileira nesta terça-feira. Houve também uma queima de prêmios nos juros futuros hoje. Porém, o dado não foi suficiente para mudar a percepção de que o ritmo de cortes da Selic deve se manter em 0,50 ponto porcentual nas próximas reuniões do Copom.
No exterior e no câmbio, a história foi diferente. O dólar voltou a subir frente as principais moedas, inclusive sobre o real, e os índices recuaram em Wall Street, com investidores cautelosos antes da divulgação da inflação ao consumidor (CPI) de agosto nos Estados Unidos, prevista para esta quarta-feira.
A expectativa é de que a inflação americana deve subir 0,6%, a maior taxa em 14 meses, por causa do aumento dos preços dos combustíveis. O núcleo, sem combustíveis e alimentos, deve repetir a leitura de julho, de 0,2%, segundo o The Wall Street Journal. Se confirmadas as expectativas, uma pausa no aperto monetário pelo Fed, o banco central dos EUA, deve acontecer na reunião da semana que vem, quando também se reúne o Copom. Uma inflação ainda mais elevada, porém, pode levar o Fed a promover uma nova alta de juros nos EUA.
Na B3, o Ibovespa fechou em alta de 0,93%, aos 117.968,12 pontos. Nas bolsas em Nova York, o índice Dow Jones caiu 0,05%, aos 34.645,99 pontos. O S&P500 recuou 0,57%, aos 4.461,90 pontos. E o Nasdaq perdeu 1,04%, aos 13.773,61 pontos. No câmbio, o dólar à vista fechou em alta de 0,44%, a R$ 4,9530. (Ana Conceição e Téo Takar)