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Ibovespa sobe de olho na reforma tributária e na queda dos juros; NY também tem sessão positiva

Atualizado 07/11/2023 às 19:12:17

[07/11/23] Da Redação do Bom Dia Mercado

O mercado doméstico teve mais uma sessão positiva para os ativos de risco, nesta 3ªF, apoiada no avanço da reforma tributária no Senado, com a aprovação do texto pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

Também colaborou para o bom humor a manutenção da meta fiscal com déficit zero no relatório preliminar da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2024, aprovado pela Comissão Mista do Orçamento (CMO).

Além disso, os juros futuros recuaram, apoiados na perspectiva trazida pela ata do Copom, de que o Banco Central fará pelo menos mais dois cortes de 0,5 ponto percentual na taxa Selic.

Tal perspectiva foi confirmada por declarações do presidente do BC, Roberto Campos Neto e pelo diretor Gabriel Galípolo ao longo do dia.

Para analistas, a ata veio mais “dura”, com o BC dizendo que incertezas com o cenário externo, o hiato do produto e o risco fiscal podem limitar a queda da Selic.

O economista-chefe do PicPay, Marco Caruso, aumentou a projeção da Selic no fim do ciclo de afrouxamento, de 8,5% para 9,5%, enquanto algumas casas, como Ativa e XP veem a taxa final em dois dígitos.

No exterior, o dia também foi de ganhos nas bolsas, com investidores repercutindo declarações de diversos membros do Fed, o banco central americano, durante a sessão.

De forma geral, a sinalização foi de que uma nova alta nos juros nos Estados Unidos é cada vez menos provável, mas é preciso ficar atento à inflação, que ainda está longe da meta de 2%.

A mensagem mais suave colaborou para o recuo dos juros dos Treasuries, enquanto os índices das bolsas fecharam em alta.

Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,17%, para 34.152,60 pontos. O S&P500 avançou 0,28%, para 4.378,38 pontos. E o Nasdaq ganhou 0,90%, para 13.639,86 pontos.

Por aqui, o Ibovespa fechou em alta de 0,71%, aos 119.268,06 pontos, com volume financeiro de R$ 28,4 bilhões, acima da média dos últimos dias. O dólar à vista caiu 0,26%, para R$ 4,8750. (Téo Takar e Ana Conceição)

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