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Ibovespa vai aos 127 mil pontos com Petrobras e bancos; dólar testa piso nos R$ 5,70 e juros derretem; NY patina

[14/2/2025] Da Redação do Bom Dia Mercado
Os investidores mantêm o apetite por risco no mercado doméstico, após Donald Trump anunciar suas tarifas, mas definir prazo de pouco mais de um mês para aplicá-las, o que dá tempo suficiente aos países afetados para buscarem uma negociação com os EUA.
O Ibovespa alcançou os 127 mil pontos há pouco (+1,90%, aos 127.220), embalado principalmente pelas ações dos bancos (Itaú PN +2,36%; Bradesco PN +2,19%) e de Petrobras ON (+3,20%) e PN (+2,70%), que teve o preço-alvo dos ADRs revisado para cima pelo JP Morgan.
O dólar à vista testa o piso dos R$ 5,70 (-0,89%, a R$ 5,7174), acompanhando novo tombo da moeda americana no exterior (DXY -0,60%, aos 106,665 pontos).
Os juros futuros devolvem prêmios, especialmente no miolo e na ponta longa da curva (DI Jan/27 a 14,830%; Jan/29 a 14,620%; Jan/31 a 14,620%), ajudados pelo alívio no câmbio e pelo recuo dos Treasuries (T-Note de 2 anos a 4,2526%; 10 anos a 4,4685%).
Nos EUA, as bolsas não definem tendência (Dow Jones -0,23%; S&P500 +0,01%; Nasdaq +0,18%), após dados mistos da economia americana.
As vendas no varejo caíram 0,9% em janeiro ante dezembro, bem mais do que o recuo de 0,1% esperado pelos economistas, enquanto a produção industrial subiu 0,5% na mesma comparação, acima da expectativa de +0,3%.
(Téo Takar)