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Inflação dentro do esperado nos Estados Unidos traz alívio aos mercados

Atualizado 13/09/2023 às 18:31:13

As bolsas ganharam fôlego e o dólar perdeu força nesta quarta-feira, após o dado de inflação ao consumidor (CPI) em agosto nos Estados Unidos vir em linha com as expectativas dos economistas, ajudando a consolidar a aposta de manutenção dos juros no país na reunião de política monetária do Fed da próxima semana.

A inflação ao consumidor americano subiu 0,6% na comparação mensal, mas o núcleo avançou 0,3%, um pouco acima do previsto (0,2%). Porém, para alguns analistas, o trabalho do banco central americano pode não ter acabado, já que a meta anual do Fed é de 2%. Na comparação anual, o índice cheio subiu 3,7%, acima da previsão (3,6%), enquanto o núcleo ficou em linha com as projeções (4,3%).

Mesmo com a inflação ainda rodando muito acima da meta do Fed, os investidores aproveitaram para desmontar posições defensivas no câmbio e partir para compra de ativos de risco. Entretanto, a animação nos mercados perdeu força ao longo da tarde, com o dólar se afastando das mínimas e as bolsas reduzindo ganhos aqui e em NY.

Analistas lembram que há outros fatores no radar que ainda merecem cautela, como o risco de um “shutdown do governo americano no fim do mês, o ritmo incerto de crescimento da economia chinesa e o desenrolar da pauta econômica doméstica no Congresso.

O dólar à vista fechou em baixa de 0,72%, a R$ 4,9173. Já o Ibovespa fechou com leve alta de 0,18%, aos 118.175,97 pontos. O volume financeiro foi forte: R$ 35,3 bilhões, inflado pelo vencimento de opções sobre o índice. Em Nova York, o índice Dow Jones caiu 0,20%, aos 34.575,53 pontos. O S&P500 subiu 0,12%, aos 4.467,44 pontos. O Nasdaq ganhou 0,29%, aos 13.813,59 pontos. (Téo Takar e Ana Conceição)

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